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sex 11 jul/25

Guia da Copa América Feminina 2025


Disputada desde 1991, a Copa América Feminina chega à sua décima edição. A competição começa no próximo dia 11, com a partida entre Equador e Uruguai, em Quito, no Equador. O ge traz informações sobre as seleções, o destaque e retrospecto, além de apontar os favoritos ao título com votos de especialistas.

Além da primeira partida na sexta, a rodada continua no sábado com Peru enfrentando o Chile, às 21h (de Brasília). No domingo, o Brasil faz a sua estreia contra a Venezuela, às 21h, e antes a Bolívia entra em campo com o Paraguai, às 18h.

Maior campeã da história da competição feminina, a seleção brasileira é a grande favorita para a conquista. De nove disputas, são oito taças para o Brasil. Apenas em 2006 a Seleção ficou com o vice-campeonato, e a Argentina foi campeã.

Opinião das especialistas

O ge ouviu a opinião de especialistas em futebol feminino para definir as seleções favoritas da competição sul-americana. O Brasil foi o escolhido por todas, seguido da Colômbia e, depois, Argentina.

Além dos três, Uruguai e Peru foram classificados como “podem surpreender” por alguns dos especialistas.

Alline Calandrini, ex-jogadora e comentarista do Grupo Globo:

“A terceira colocação é aberta, mas Argentina e Uruguai podem despontar nessa posição. Algumas jogadoras atuam no Brasil, como Yamila no Grêmio, Paulino no Bragantino, pelo lado das argentinas, e Belén Aquino no Internacional, pelo lado das uruguaias. Sempre buscam o desequilíbrio defensivo adversário”.

Renata Mendonça, comentarista do Grupo Globo:

“Vale ficar de olho também na seleção peruana, comandada pela técnica brasileira Emily Lima. Assumiu o projeto no início de 2024 com o objetivo de desenvolver o futebol feminino no país, tem feito um trabalho muito interessante por lá e vai tentar surpreender nessa competição”.

Ana Thais, comentarista do Grupo Globo:

“Tem tudo pra ser a grande competição dessa geração colombiana. Jogadoras como Tapia, Catalina Perez, Guzman, Mayra Ramirez, Linda Caicedo, entre outras, amadureceram desde a Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia podendo abalar o favoritismo do Brasil”.

Fran Alberto, ex-jogadora:

“O Brasil, obviamente, é o favorito para vencer a Copa América Feminina. A Seleção vive um ótimo momento, conquistando resultados expressivos. É a melhor equipe da América do Sul”.

Mônica Hickmann, jogadora do Madrid CFF:

“Acredito que as principais seleções não são surpresa. Acho que Brasil vai ter uma das melhores apresentações em Copa América, Argentina pode surpreender com atletas jovens e Colômbia está esse ano um pouco mais baixo do esperado pelo desfalque da zagueira Venegas, e Linda Caicedo sem atuações tão espetaculares na seleção. Acredito que Belén Aquino, do Uruguai, possa ser destaque e Pavi, da Colômbia, me desperta curiosidade pelas boas atuações”.

Projeção do Ge sobre a Copa América Feminina

A reportagem atribuiu pontos de um a quatro para cada posição de um Top 3 favoritos, considerando pontos ainda para menções honrosas, que foram citadas por algumas especialistas. O resultado ficou representado no pódio abaixo.

Ranking de favoritismo do ge para a Copa América Feminina

Como funciona a competição?

A Copa América Feminina é disputada por dez seleções, divididas em dois grupos com cinco equipes cada. As equipes se enfrentam entre si em cinco rodadas, e uma delas descansa a cada rodada.

As duas melhores seleções se classificam para as semifinais, que estão previstas para os dias 28 e 29 de julho. As terceiras melhores seleções dos Grupos A e B disputam o quinto lugar da competição, que também será no dia 28.

Quem passar da semifinal, disputa a grande final da competição, no dia 2 de agosto. Já as equipes que caírem se enfrentam na disputa do terceiro lugar, no dia 1 do mesmo mês.

A Copa América classifica o primeiro e segundo colocados para os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028; já terceiro, quarto e quinto vão para o próximo Pan-Americano em Lima, 2027. A competição não classifica mais para a Copa do Mundo, já que a Conmebol anunciou recentemente as Eliminatórias Femininas.

Grupos

Grupo A da Copa América

Argentina

Momento da seleção: O ano de 2025 da Argentina não tem sido positivo. A seleção disputou seis jogos, todos amistosos, venceu duas partidas, empatou uma e perdeu outras três. Chega na Copa América após sofrer uma goleada da Austrália, por 4 a 1.

Destaque – Aldi Cometti (Madrid CFF)

Aldi Cometti tem 25 jogos na temporada, marcou dois gols e deu duas assistências. Outra possibilidade que vale ficar de olho é a artilheira da última edição: Yamila Rodríguez. A jogadora atua no Brasil e teve uma boa temporada quando defendeu o Palmeiras, em 2023, marcando cinco gols e dando cinco assistências em 32 partidas. Neste ano, com a camisa do Grêmio, a temporada não foi muito proveitosa, com apenas um gol até o momento.

Retrospecto do ano:

Chile 0 x 3 Argentina
Chile 0 x 0 Argentina
Canadá 3 x 0 Argentina
Canadá 0 x 1 Argentina
Austrália 2 x 0 Argentina
Austrália 4 x 1 Argentina

Chile

Momento da seleção: A seleção chilena não vem de anos animadores e com um investimento menor. O Chile ficou fora da Copa do Mundo de 2023 após perder para o Haiti, disputando os playoffs. Isso se deu pela má campanha na Copa América de 2022, ficando em terceiro lugar no Grupo A.

Destaque – Yanara Aedo (Colo-Colo)

Yanara Aedo, de 31 anos, é a referência da seleção chilena desde 2014, quando assumiu o posto de camisa 10. Com passagens por Sevilla e Valência, ambos da Espanha, Aedo é o equilíbrio de uma seleção que também tem apostado em jovens jogadoras. Ela participou de uma Copa do Mundo com o Chile, em 2019.

Retrospecto do ano:

Chile 0 x 3 Argentina
Chile 0 x 0 Argentina
Chile 0 x 1 Haiti
Chile 2 x 1 Haiti
Catalunha 2 x 3 Chile
Chile 5 x 0 Bolívia

Equador

Momento da seleção: O Equador busca bater sua melhor campanha na história do torneio, que foi em 2014 com o terceiro lugar. Com o fator local, sonha com o título e também com uma das duas vagas nos Jogos Olímpicos de 2028. No total, o país soma 35 jogos em edições de Copa América com 12 vitórias, cinco empates e 18 derrotas.

Destaque – Nayely Bolaños (Pumas)

Tem apenas 22 anos e um papel importante no ataque da equipe. Na última edição da Superliga Feminina do Equador, a jogadora assinalou 21 gols e foi a artilheira da competição com o Independiente del Valle. Depois do número assegurado, seguiu para o Pumas, do México, onde tem cinco gols em 17 jogos pela Liga MX feminina.

Retrospecto do ano:

Equador 4×1 El Salvador
Equador 2×3 El Salvador
Costa Rica 0x1 Equador
Costa Rica 3×3 Equador
Paraguai 0x0 Equador
Paraguai 2×0 Equador

Peru

Momento da seleção: A ideia é deixar uma outra imagem em relação à última edição da Copa América, em 2022, quando foi a última colocada. Sob o comando da brasileira Emily Lima, a equipe passa por uma reestruturação desde que a treinadora assumiu o cargo em abril de 2023. Além da disputa da competição, o foco é buscar uma estratégia para garantir uma campanha mais efetiva nas eliminatórias sul-americanas à Copa do Mundo de 2027.

Destaque – Mía León (Madrid CFF)

Mía León tem apenas 20 anos, mas já conta com experiência internacional pelo Madrid CFF. A jogadora, que atua como volante, passou por toda base da seleção peruana tanto na sub-17 quanto na sub-20.

Retrospecto do ano:

Peru 0x2 Jamaica
Peru 2×4 Jamaica
Peru 2×3 Cuba
Peru 3×2 Cuba

Uruguai

Momento da seleção: O Uruguai entra na competição depois de uma crise interna vivida entre atletas e Associação Uruguaia de Futebol (AUF). No último sábado, as jogadoras convocadas decidiram não treinar exigindo melhores condições da entidade. Depois de intensas negociações, as jogadoras chegaram a um acordo com a AUF e estão confirmadas no torneio. Das 23 convocadas, o técnico Ariel Longo chamou 17 atletas que atuam fora do país. Quatro atuam no futebol brasileiro.

Destaque – Belén Aquino (Internacional)

O destaque fica por conta de Belén Aquino. A atacante é a referência no ataque do Inter, que disputa a Série A1 do Brasileiro – mas não avançou às quartas da competição.

Retrospecto do ano:

Paraguai 1×2 Uruguai
Paraguai 0x1 Uruguai
México 2×2 Uruguai
México 1×0 Uruguai

Grupo B da Copa América

Bolívia

Momento da seleção: A seleção boliviana é uma das com menor investimento quando falamos de futebol sul-americano. Diferente de outras seleções, como a colombiana, não teve uma evolução ao longo dos anos e sofre com isso dentro dos gramados, oscilando muito, com dificuldades para marcar gols e defender. Na última competição, a Bolívia ficou na última colocação do grupo, não marcando nenhum ponto.

Destaque – Ana Paula Rojas (Bolívar)

A meia-atacante de 27 anos atua pelo Bolívar Feminino. Ana Rojas esteve presente na Copa América em 2014, 2018 e 2022, ajudando a Bolívia na classificação para o Pan-Americano Feminino, disputado em 2023. Em uma equipe bem jovem, Rojas é uma das mais experientes nessa convocação.

Retrospecto do ano:

Panamá 2 x 0 Bolívia
Panamá 5 x 1 Bolívia
Chile 5 x 0 Bolívia

Brasil

Momento da seleção: A seleção brasileira vem em uma crescente no cenário do futebol feminino, principalmente após a chegada de Arthur Elias. A amarelinha subiu para quarta posição no ranking da Fifa após os seus últimos amistosos e, desta maneira, repetiu a melhor colocação da Seleção. O Brasil é composto por jogadoras que possuem um pouco mais de experiência com a camisa e meninas de apenas 19 anos, que foram destaques na última convocação.

Destaque – Kerolin (Manchester City)

Marta seria um nome óbvio de destaque, mas nesta nova fase da seleção brasileira em que novas jogadoras cresceram e dominaram, Kerolin é uma das peças mais importantes na Era Arthur Elias. Ela consegue auxiliar tanto na formação das jogadas como na finalização, da maneira como o treinador prefere. A atacante esteve na última Copa América e atuou em seis partidas, também esteve presente na Copa do Mundo de 2023 e nos Jogos Olímpicos de 2024.

Retrospecto do ano:

Estados Unidos 2 x 0 Brasil
Estados Unidos 1 x 2 Brasil
Brasil 3 x 1 Japão
Brasil 2 x 1 Japão
França 3 x 2 Brasil

Colômbia

Momento da seleção: Nos últimos anos, a seleção colombiana vem de um crescimento muito positivo, virando uma das mais difíceis de se enfrentar no futebol sul-americano, ao lado do Brasil. A Colômbia chegou até a final da última Copa América e, no último amistoso contra a seleção brasileira, conseguiu um empate. É uma seleção que, mesmo com alguns resultados negativos fora da América do Sul, pode surpreender e beliscar algo na Copa América Feminina.

Destaque – Linda Caicedo (Real Madrid)

A jogadora de 20 anos é o grande nome do futuro da Colômbia. Caicedo é uma atacante com muita velocidade e consegue oferecer um grande perigo para as equipes adversárias, infiltrando muito bem na área. Grande menção para Catalina Usme, que é uma das maiores jogadoras da história da Colômbia.

Retrospecto do ano:

Japão 1 x 1 Colômbia
Japão 6 x 1 Colômbia
Coreia do Sul 0 x 1 Colômbia
Coreia do Sul 1 x 1 Colômbia
México 0 x 0 Colômbia
México 1 x 0 Colômbia

Paraguai

Momento da seleção: O Paraguai é uma seleção que acaba oscilando muito ao longo das competições, e tem um investimento bem menor comparado com outros nomes. Vem buscando investir na base para, assim, conseguir melhorar também a sua equipe profissional nos próximos anos.

Destaque – Jessica Martínez (Al-Hilal)

Figura presente desde as seleções de base, ela é considerada nos últimos anos como a jogadora mais talentosa do Paraguai. Soma cinco gols em duas edições de Copa América, em 2014 e 2018, além de 13 gols em 30 jogos ao todo pela Seleção. A atacante de 26 anos está atualmente no Al-Hilal, da Arábia Saudita, e tem passagens por Real Madrid, Sevilla e Santos.

Retrospecto do ano:

Paraguai 1 x 2 Uruguai
Paraguai 0 x 1 Uruguai
Paraguai 0 x 0 Equador
Paraguai 2 x 0 Equador

Venezuela

Momento da seleção: Primeiro adversário do Brasil, a Venezuela é uma seleção que oscila muito ao longo das competições, o que complica o seu desempenho. É uma equipe de atletas mais experientes, mas também grandes novidades que podem ser destaques, assim como na seleção brasileira.

Destaque – Deyna Castellanos (Portland Thorns)

A atacante de 26 anos é a camisa 10 da seleção venezuelana. Deyna é uma jogadora muito decisiva e com uma ótima visão de jogo. A jogadora tem muitas experiências pela Europa, no Atlético de Madrid e Manchester City; atualmente, está nos Estados Unidos. Essa é a quarta disputa de Copa América da jogadora, que jogou cinco partidas e marcou três gols em 2022.

Retrospecto do ano:

Venezuela 1 x 0 Panamá
Venezuela 1 x 1 Panamá
Nova Zelândia 1 x 3 Venezuela
Nova Zelândia 2 x 1 Venezuela

Fonte: GE

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