Como enfrentar os reds e as fases ruins nas apostas esportivas
E aí os caras!
Fases ruins fazem parte da vida de qualquer apostador. Assim como existem períodos em que tudo parece dar certo, em que as análises batem com o resultado final e as entradas são convertidas em greens consecutivos, também existem momentos em que a variância cobra o seu preço e uma sequência de reds aparece. Esse equilíbrio é inevitável, porque as apostas esportivas não podem ser tratadas como renda fixa: estamos falando de um mercado variável, sujeito a oscilações, imprevistos e, sobretudo, ao fator variância. O que separa os apostadores de longo prazo daqueles que ficam pelo caminho é justamente a forma como lidam com essas fases ruins.
Um dos primeiros pontos para lidar bem com a situação é entender que nem todo red é culpa de uma má análise, assim como nem todo green significa que você foi genial. Muitas vezes, o resultado do jogo não corresponde ao que aconteceu dentro de campo. Um time pode finalizar vinte vezes, acertar a trave duas vezes, perder gols claros e ainda assim perder a partida em uma bola desviada aos 90 minutos. Nesse cenário, a aposta foi boa, mas o desfecho foi ruim. É exatamente aí que entra a importância de avaliar não só o resultado final, mas o processo da aposta: a produtividade da equipe, o desempenho tático, se o jogo se desenrolou como você previa e, principalmente, como o mercado se comportou até a odd de fecho. Esse é o critério que mostra se você está no caminho certo.
Impacto emocional
Outro ponto essencial é o controle emocional. Quando vivemos uma sequência de greens, é comum que o ego vá lá em cima. O apostador se sente imbatível, como se tivesse descoberto a fórmula mágica das apostas. O perigo está justamente aí: acreditar que a sequência positiva é eterna e que os reds nunca mais virão. Isso leva à euforia, ao excesso de confiança e, muitas vezes, ao aumento indevido de stakes. Por outro lado, quando chega a sequência negativa, a autoestima despenca. O apostador passa a se sentir incompetente, começa a duvidar do próprio método e, em alguns casos, até cogita abandonar o mercado. Essa montanha-russa emocional é prejudicial e precisa ser controlada.
Para quem, além de apostar, também cria conteúdo e atende clientes em grupos de tips, como é o meu caso, a pressão é ainda maior. Você está sendo observado o tempo todo, precisa corresponder às expectativas e qualquer sequência de reds acaba sendo mais pesada, porque não afeta apenas você, mas também a confiança das pessoas que seguem o seu trabalho. Nessas horas, é fundamental ser transparente, mostrar que a variância existe e que mesmo os melhores apostadores do mundo passam por fases negativas. O cliente que entende isso valoriza a honestidade e compreende que o mais importante é o longo prazo.
Reds e fases
A maturidade vem justamente da experiência em enfrentar essas fases ruins. O iniciante tende a ser imediatista, quer retorno rápido e muitas vezes não suporta uma bad run. Já quem tem anos de mercado sabe que as coisas se equilibram. Eu mesmo, nos meus nove anos de apostas, já passei por todas as fases possíveis. Em setembro, por exemplo, vivi um dos meus piores meses, acumulando uma sequência de reds, algo que naturalmente me abalou. Mas em agosto, um mês antes, eu havia tido um dos melhores momentos da minha carreira,
com taxa de acerto de 77% e mais de 12 unidades de lucro. O que mudou de um mês para o outro? Nada no meu processo. Apenas a variância, que me favoreceu em um período e me prejudicou no seguinte.
Esse contraste mostra que o caminho é manter os pés no chão em ambas as fases. Quando estiver no lucro, não achar que é imbatível; quando estiver no prejuízo, não acreditar que tudo está perdido. O segredo está em confiar no processo, analisar aposta por aposta e seguir um método claro. Por isso, recomendo sempre ter uma planilha organizada de resultados. Ela é o espelho da sua performance. Nela você consegue ver em quais ligas está indo melhor, quais mercados trazem mais retorno, onde está cometendo erros e, eventualmente, quais competições ou estratégias não fazem mais sentido e precisam ser ajustadas ou eliminadas.
Superar uma sequência de reds exige três pilares: consciência de processo, controle emocional e gestão de resultados. Se você está tomando decisões baseadas em valor, respeita a gestão de banca e acompanha as suas apostas de forma disciplinada, os reds não são um sinal de fracasso, mas apenas parte natural da caminhada. E quando a variância voltar ao seu favor, porque inevitavelmente ela vai voltar, você estará mais forte, mais maduro e preparado para colher os frutos.
Portanto, a regra é clara: não se deixe levar pela euforia dos greens nem pela depressão dos reds. Ambos fazem parte do mesmo jogo. O verdadeiro apostador profissional é aquele que consegue manter a serenidade, aprender com cada fase e que continua aplicando o método de forma consistente. No fim, é a soma de todas as apostas ao longo do tempo, e não uma sequência isolada, que define o seu sucesso nas apostas esportivas.
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