UFC Fight Pass x Canal Combate
Em 2023 o Canal Combate, pertencente ao Grupo Globo, perdeu os direitos de transmissão do UFC e do LFA. O motivo? A própria organização decidiu cuidar das transmissões no Brasil, trazendo novos eventos, cobertura diferenciada, bom preço e muito mais. Com isso, o Combate perdeu seu carro chefe e teve que ir atrás de novos eventos: fechou com Bellator, PFL, One Championship, GLORY Kickboxing, KSW…
Bellator e PFL brigam pelo espaço de 2ª maior organização de MMA, o One Championship é de longe a maior organização na Ásia, com números absolutos de espectadores até maiores do que o próprio UFC, o GLORY é o “UFC” do Kickboxing, e o KSW é o maior evento da Europa.
E quem leva a melhor aqui? Além do UFC e do LFA, o UFC Fight Pass transmite inúmeros outros eventos, como o Cage Warriors, o ADCC, além de ter vários programas e acesso a um catálogo enorme de lutas.
Comparando os eventos secundários do Fight Pass com os eventos contratados pelo Combate, a vantagem é do canal do grupo Globo.
O Canal Combate manteve Rhodes Lima, seu principal narrador, Ana Hissa e Luciano Andrade, seus principais comentaristas, enquanto o UFC Fight Pass tirou do adversário André Azevedo, Minotauro, Evelyn Rodrigues, Carlão Barreto… Além de dar a opção de assistirmos à transmissão original, americana.
O UFC Fight Pass estreou com uma promoção de 150 reais anuais para ter acesso completo a seus conteúdos, enquanto o Canal Combate está cobrando 19 reais mensais para acesso a seu pay-per-view.
A resposta sobre quem vence essa disputa é: nós. Nós ganhamos, pois finalmente o brasileiro tem a oportunidade de assistir a eventos de menor porte. A dificuldade de encontrar transmissões para esses eventos era absurda, e hoje temos acesso a praticamente todos eles.
Que seja o início de um investimento maior no esporte, trazendo mais fãs, e claro, mais mercados e oportunidades de apostas por aqui, pois ainda temos poucas opções de bookies, mercados de apostas e eventos cobertos.
Escrito por Raphael Brettas