Operação Penalidade Máxima: Decisão do STJD
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STJD recusa efeito suspensivo para jogadores punidos na Operação Penalidade Máxima
sex 01 set/23

STJD recusa efeito suspensivo para jogadores punidos na Operação Penalidade Máxima


O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) rejeitou veementemente o pedido de efeito suspensivo apresentado por sete atletas condenados por ações de manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro do ano passado. Todos eles, descobertos durante a investigação da Operação Penalidade Máxima, comandada pelo Ministério Público de Goiás, tiveram os seus recursos negados, e agora seguem obrigados a cumprir a suspensão aplicada em primeira instância pelo STJD em seus julgamentos.

Entre os jogadores sancionados, destacam-se nomes como Nino Paraíba (lateral-direito atualmente no Paysandu), Bryan Garcia (volante defendendo atualmente as cores do Independiente Del Valle), Diego Porfírio (lateral-esquerdo do Guarani), Vitor Mendes (zagueiro do Fluminense), Thonny Anderson (meia atuando pelo ABC), Dadá Belmonte (atacante que atualmente defende a equipe ucraniana Chornomorets) e Igor Cariús (lateral-esquerdo do Sport).

Todas as punições foram aplicadas em primeira instância, ou seja, os acusados ainda podem recorrer. A análise desses recursos, apresentados pelas defesas dos atletas, está agendada para ser analisada pelo Pleno do STJD em 13 de setembro. Dois dos atletas punidos pelo tribunal, Alef Manga e Sávio Alves, optaram por não seguir o caminho do pedido de efeito suspensivo. Alef Manga e Sávio Alves foram condenados a 360 dias de suspensão e multas de R$ 30 mil.

As punições detalhadas são as seguintes

Nino Paraíba: 480 dias de suspensão e multa de R$ 40 mil

Igor Cariús: 540 dias de suspensão e multa de R$ 50 mil

Bryan Garcia: 360 dias de suspensão e multa de R$ 30 mil

Diego Porfírio: 360 dias de suspensão e multa total de R$ 70

Vitor Mendes: 430 dias de suspensão e multa de R$ 40 mil

Dadá Belmonte: 720 dias de suspensão e multa de R$ 70 mil

Thonny Anderson: Sem suspensão, mas multado em R$ 40 mil

 

CBF solicitou restrições internacionais para jogadores

Ainda sobre as punições envolvendo as investigações referentes a Operação Penalidade Máxima, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) solicitou a Federação Internacional de Futebol (FIFA) que estendesse as restrições aplicadas por autoridades nacionais para além das fronteiras do país. A medida, solicitada formalmente à FIFA, pede que as sanções impostas aos jogadores culpados em casos de manipulação de resultados no Brasil se apliquem igualmente nos territórios das 211 federações que fazem parte do quadro de membros da entidade. O objetivo é evitar a “fuga” de jogadores sancionados para o exterior.

Junto a FIFA, a CBF quer que os atletas punidos por casos de manipulação de resultados no Brasil cumpram as suas penas em todas as federações da FIFA. Com a punição recente desses jogadores, o movimento dos atletas punidos tem sido se transferir para o exterior, a fim de seguir as suas carreiras normalmente, “driblando” a punição aplicada pela justiça desportiva brasileira. Esse foi o caso de Eduardo Bauermann, ex-zagueiro do Santos, que recebeu uma suspensão de 360 dias e uma multa de R$ 35 mil. Posteriormente, o jogador assinou contrato com o Alanyaspor, da Turquia, o que na teoria o livraria de cumprir o período de pena no Brasil.

Exemplo

A recente negação por parte do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para os pedidos de efeito suspensivo para sete jogadores envolvidos em casos de manipulação de jogos no Campeonato Brasileiro levanta a discussão sobre a necessidade de que tais penalidades sejam cumpridas de forma exemplar. A punição aos atletas envolvidos em práticas erradas, como a manipulação de resultados, transcende a esfera do mero “castigo” individual. Ela assume um papel de exemplo, emitindo uma mensagem de que esse tipo de conduta não será tolerada.

Ao cumprir suas suspensões, mesmo que estejamos falando de sanções diversificadas, esses jogadores não apenas pagam por suas infrações, mas também ajudam a reforçar o valor da honestidade e da ética no esporte, ajudando assim na preservação da integridade das competições. É preciso mostrar que esse tipo de ação não vai passar batido. Infelizmente, a justiça social funciona dessa forma, e não existe outra maneira de transmitir uma mensagem firme contra as fraudes no âmbito esportivo sem ser utilizando as ferramentas que são conhecidas pelo público.

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Escrito por Sérgio Ricardo Jr

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