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Mulheres dirigentes no Futebol
ter 08 mar/22

Mulheres dirigentes no Futebol


Não é de hoje que a desigualdade de gênero impede que mulheres assumam cargos importantes e com boa renumeração no mercado, mas aos poucos tabus vêm sendo quebrados e já vemos alguns avanços. Se tratando de futebol não é necessário analisar muito para ver que as mulheres são minoria, desde a arbitragem até as diretorias.  E hoje, fizemos um artigo para mostrar o trabalho das mulheres dirigentes no futebol.

Uma pesquisa feita em meados de 2021, mostrou que dos 255 nomes em destaque, levando em consideração presidente, vice-presidentes, secretários, superintendentes e diretores, nos sites oficiais de 25 clubes, sendo 20 da Série A do Campeonato Brasileiro e 5 da Série B, somente 7 eram mulheres, ou seja, 2,7%. 

E não para por aí essa desigualdade, a CBF, por exemplo, desde que foi criada, em setembro de 1979, nunca houve uma única mulher em cargo de gestão e somente em 2020, foi criado um departamento exclusivo para o desenvolvimento do futebol feminino. E as contratadas foram a ex-capitã da seleção feminina Aline Pellegrino, como coordenadora de competições femininas, e Eduarda Luizelli, como coordenadora das seleções brasileiras femininas. 

Participação das mulheres na gestão dos clubes  

Infelizmente, ainda nos dias de hoje, colhemos as consequências do decreto-lei que proibia as mulheres de jogar futebol. Apesar de não ser citado nominalmente, o futebol se enquadrava nos esportes que não eram “adequados a natureza” da mulher, e esse é apenas um dos fatores responsáveis pelo atraso no desenvolvimento tanto do futebol feminino como na falta de mulheres nas gestões dos times, já que a ideia de que o futebol não é um espaço para mulheres foi enraizado no século passado e atualmente nos vemos diante de uma luta que anseia pelo fim da desigualdade e que busca pelo reconhecimento. 

Por mais que haja resistência, devemos nos espelhar o quanto antes em países da Europa que se destacam neste ponto por terem sido menos resistentes. Um exemplo é o clube italiano Roma, que foi comandada por Rosella Sensi. Outro time que teve sucesso foi a Bologna que teve a Francesca Menarini à frente do clube e a Gisela Oeri que ostentou o reinado no Basel, time suíço.   

Mulheres Dirigentes no Futebol Brasileiro  

No comando do Palmeiras nos próximos 3 anos, Leila Pereira é a única mulher entre os 20 presidentes dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro. Ela que foi eleita com 88,6% dos votos, obtendo 1.897 dos 2.141 possíveis, em votação de processo eleitoral podendo participar todos os sócios adimplentes, grande marco, já que ela é a primeira mulher a assumir o cargo na história do clube. 

Leila Pereira, que é empresária, dona da Crefisa e da Faculdade das Américas, é a terceira mulher em 30 anos a assumir a presidência de um clube. No Corinthians já tivemos Marlene Matheus que assumiu durante 1991 a 1993 e pelo Flamengo a Patrícia Amorim, de 2010 a 2012. 

  

Mulheres Dirigentes na Europa 

Podemos também citar a participação das mulheres nas diretorias do futebol pelo mundo, como por exemplo, a Kathleen Krüger que se transformou em uma peça-chave dentro do Bayern de Munique. Ela é gerente de equipe, responsável pela logística e planejamentos que abrange a rotina dos atletas e trabalha também nos jogos do time, ou seja, sem ela nada funciona no clube. Além disso, Kathleen, é muito querida pelos jogadores, sendo a única pessoa da diretoria e, de fora do elenco, que faz parte do grupo de WhatsApp exclusivo dos jogadores bávaros. 

Outra grande mulher na diretoria do futebol e responsável pelo sucesso do Chelsea, atuando apenas nos bastidores é a Marina Granovskaia. Ela é diretora executiva e braço direito do dono, o bilionário russo Roman Abramovich, dono do clube. É ela que, conduziu vários acordos importantes na história recente do clube, como por exemplo o atual contrato com a Nike assinado em outubro de 2016 e que rende 60 milhões de libras (mais de R$ 400 milhões) anuais até 2032, um total de 900 milhões de libras (mais de R$ 6 bilhões). A ótima atuação da executiva se reflete na sala de troféus do Chelsea. Desde 2013, o clube conquistou duas vezes a Premier League, uma FA Cup, uma Champions League e agora o título do Mundial de Clubes, entre outros feitos. 

Mesmo com grandes mulheres a frente de times gloriosos, infelizmente muitos ainda não acreditam que uma mulher entenda sobre futebol e a consequência disso é a raridade de mulheres dirigentes e a quase inexistência da presença delas nas diretorias. Porém um olhar feminino diante de uma situação ou problema pode fazer toda a diferença ou até mesmo história, basta reconhecer que as mulheres também têm o seu lugar neste mercado. 

Além disso, a realidade feminina como dirigente ainda enfrenta algumas questões como por exemplo, a falta de respeito e reconhecimento, a sobrecarga e as pouquíssimas oportunidades para as mulheres ingressarem na área. Vale ressaltar que está objeção não é vista pelos homens, já que eles conseguem se inserir neste mercado por maneiras mais convencionais, como por formação acadêmica ou até mesmo por indicações ao cargo. 

De modo geral, os homens continuam mandando e dando ordem nos clubes de futebol do nosso país. E fica explicito que há uma grande hesitação em oferecer cargos executivos para as mulheres. Mas, acreditamos que em muito em breve as mulheres estarão em maior porcentagem e farão história pelo mundo, tornando grandes times campeões não só em títulos mais também como modelo em gestão. 

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Escrito por Paulina Costa

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