Copa do Mundo Feminina da FIFA não registrou casos de apostas suspeitas
A Copa do Mundo Feminina de 2023, sediada na Austrália e Nova Zelândia, se encerrou com um importante destaque: a ausência de ameaças de manipulação de jogos. A Força-Tarefa de Integridade da Federação Internacional de Futebol (FIFA), composta por uma coalizão de renomadas organizações internacionais e agências de segurança, cumpriu seu objetivo de proteger a competição contra atividades suspeitas de apostas e garantir um ambiente livre de qualquer tipo de manipulação, assim como já havia acontecido na Copa do Mundo do Catar, em 2022. Ambas as competições aconteceram de forma totalmente limpa dentro de campo.
Desde sua criação, a Força-Tarefa da FIFA estava determinada a monitorar de perto os mercados de apostas e ações em tempo real em todas as 64 partidas do torneio, evitando qualquer possível ameaça à integridade da competição. Com representantes de entidades como o Federal Bureau of Investigation, a INTERPOL, a United Lotteries for Integrity in Sports e outras, a equipe de especialistas utilizou tecnologias avançadas e colaboração internacional para alcançar esse objetivo.
Em sua reunião pós-competição realizada na última terça-feira, 22, a Força-Tarefa da FIFA anunciou que não foram identificadas atividades de apostas suspeitas nem ameaças de manipulação de jogos em nenhum dos jogos ocorridos durante o torneio deste ano. Em 2022, durante a Copa do Mundo do Catar, a entidade formada por apoio múltiplo também atuou e, assim como na Copa do Mundo Feminina, não identificou nenhuma atividade suspeita. Esse êxito, segundo a FIFA, ressalta a importância das medidas proativas que foram tomadas para proteger a integridade esportiva e manter o foco no jogo justo.
Posição da FIFA
Esta edição da Copa do Mundo Feminina da FIFA foi a segunda a ser monitorada pela Força-Tarefa de Integridade. Segundo a própria entidade, a colaboração entre todos os participantes, juntamente com a coleta centralizada de informações sobre apostas de diversas jurisdições, contribuiu significativamente para a identificação e prevenção de quaisquer ameaças potenciais. O presidente da FIFA, Gianni Infantino, elogiou a cooperação e os esforços conjuntos que resultaram em mais uma edição bem-sucedida do torneio.
Infantino também enfatizou que a luta contra a manipulação de jogos é uma prioridade contínua da FIFA e também de suas organizações parceiras, e encorajou a comunidade esportiva a usar o sistema de denúncia confidencial da FIFA para relatar quaisquer atividades suspeitas, reafirmando o compromisso da entidade com a transparência e a integridade do futebol.
Constância
A conclusão da Copa do Mundo Feminina da FIFA 2023 com a ausência de atividades suspeitas de apostas e ameaças de manipulação de jogos é um sinal positivo. No entanto, precisamos concordar que os riscos envolvidos no esporte normalmente não estão acontecendo em grandes competições, e sim nas pequenas, por isso é essencial cobrar das autoridades que exista uma “força-tarefa” constante e com dedicação contínua a vigilância do esporte.
A criação da Força-Tarefa de Integridade da Copa do Mundo Feminina da FIFA destaca o reconhecimento da ameaça potencial que a manipulação de jogos e apostas suspeitas representa para a integridade do esporte. A proposta, que já havia sido posta em prática em outras oportunidades, faz parte de uma composição diversificada de organizações internacionais, que atuam em conjunto para monitorar os mercados de apostas e ações durante todo o torneio. Esse esforço colaborativo merece elogios, mas como disse, poderia estar presente durante mais tempo da temporada.
A luta contra a manipulação de jogos é uma batalha constante que exige esforços incessantes por parte de todas as partes envolvidas, incluindo a FIFA, as autoridades, as organizações parceiras, as casas de apostas e os jogadores e jogadoras, independente do esporte. Quando nos deparamos quase todos os meses com novas denúncias de supostos casos de manipulação esportiva, com atletas e outras pessoas sendo acusadas de práticas ilícitas, fica claro que temos um grande problema em escala global, e eu sinceramente espero que a FIFA esteja pensando em como iniciativas como a força-tarefa montada para edições de Copa possam ser mais constantes.
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Escrito por Sérgio Ricardo Jr