É possível ter bons resultados em todas as divisões do futebol brasileiro?
Nas últimas colunas, tenho compartilhado com vocês algumas experiências que tive ao longo da carreira nas apostas. E nesta não será diferente. A temporada atual, por exemplo, marcou mais uma conquista minha como apostador esportivo. Pela primeira vez desde que comecei, estou sendo lucrativo nas quatro ligas nacionais do futebol brasileiro: Série A, Série B, Série C e Série D.
Isso pode parecer simples, mas quem vive o dia a dia das apostas sabe o quanto isso é difícil de alcançar. Durante muitos anos, os meus resultados eram divididos. Quando eu fechava o Brasileirão (A) no green, a Série B acabava ficando no red. Quando acertava a mão na Série B, a Série A patinava. A Série C sempre foi um desafio enorme, e a Série D, por conta da baixa liquidez e dos desajustes de mercado, era uma competição em que eu não conseguia volumar.

Na imagem vocês veem na seguinte ordem:
Quantidade de apostas, odd média, taxa de acerto, ROI e unidades de lucro.
Nesta temporada do futebol brasileiro, porém, as coisas foram diferentes. Consegui equilibrar a quantidade de operações e manter uma consistência que me orgulha. Fiz um número parecido de apostas em todas as divisões, com uma média de cinquenta apostas em cada uma, e um volume maior na Série B, onde me sinto ainda mais confortável. A Série D e a Série C já se encerraram, ambas com lucro, e tanto a Série A quanto a Série B caminham muito bem, com ROI alto e performance sólida. A menos que aconteça algo completamente fora da curva nas últimas rodadas, já posso afirmar que vou fechar o ano positivo em todas as quatro ligas.
Esse resultado representa não apenas uma boa temporada, mas a consolidação de um processo. Minha metodologia vem evoluindo temporada após temporada. Cada ano é um novo aprendizado, e cada erro do passado se transforma em ajuste para o futuro. O amadurecimento como apostador é visível, e o mais importante de tudo é que esses resultados foram obtidos exclusivamente em pré-jogo, sem nenhuma operação em live. Isso me deixa ainda mais satisfeito, porque reforça a solidez do método, baseado em análise, estatística e leitura de mercado.
Sempre me considerei um especialista em futebol brasileiro. Além das quatro séries nacionais, acompanho também as copas regionais, os estaduais, a Copa do Brasil e as competições femininas, inclusive os estaduais e o Brasileirão Feminino também foram destaque.

Ver o lucro consistente justamente nas principais ligas é uma confirmação prática de que o caminho que tracei está funcionando. A verdade é que são poucos os apostadores que conseguem manter resultados positivos em todas as divisões. Conheço profissionais excelentes que dominam os campeonatos de baixa liquidez, como a Série D e a Série C, mas que preferem não se arriscar na Série A ou na Série B, onde o mercado é mais eficiente e a margem para erro é menor. Da mesma forma, há quem só opere nas duas primeiras divisões, justamente pela liquidez maior.
Respeito as diferenças
O grande desafio de apostar no futebol brasileiro é entender que cada liga exige um tipo de abordagem diferente. Se alguém disser que dá pra trabalhar do mesmo jeito em todas as divisões e ainda assim ser lucrativo, está mentindo. Em ligas de baixa liquidez, o acesso à informação é o diferencial. Saber o que está acontecendo nos bastidores, conhecer o gramado, entender como o time viaja, identificar desgaste físico e emocional, tudo isso pesa muito na análise. Eu me lembro, por exemplo, de uma situação na Série D em que o Lagarto e o Sergipe precisaram viajar de ônibus, depois de avião e até de balsa para disputar um jogo fora de casa. Esse tipo de detalhe muda completamente o contexto da partida e, consequentemente, o valor da aposta.
Já nas ligas de maior liquidez, como a Série A e a Série B, o foco é outro. O trabalho é mais estatístico, mais voltado para o modelo e para a precificação. As odds se ajustam com rapidez e o mercado é mais sensível a informações públicas. O segredo, então, está em combinar as duas coisas: usar o modelo para medir valor e a leitura prática para interpretar o contexto. Foi justamente essa adaptação que me permitiu encontrar consistência nas quatro divisões.
O mais interessante de tudo é perceber que o processo de evolução nunca termina. Sempre há espaço para ajustar, refinar e aprender. A Série D por exemplo: é um campeonato de baixa liquidez e de muito desajuste, mas ainda assim foi o meu menor lucro dentre todas as divisões, e isso significa que preciso melhorar nela. Esse é o natural do dia a dia de um apostador. Se hoje eu consigo encerrar uma temporada com lucro nas quatro ligas do futebol brasileiro, é porque entendi que não existe fórmula fixa. Existe método, disciplina e adaptação. É um trabalho de longo prazo, de construção e de maturidade.
Conclusão
Compartilho esse resultado não apenas como um registro pessoal, mas também como um incentivo. Se você ainda não está satisfeito com o desempenho em alguma liga, saiba que é normal. Com tempo, estudo e ajustes, os resultados podem aparecem. A temporada atual, para mim, mostrou que a consistência é consequência de paciência e aprendizado. Pela primeira vez, posso dizer com convicção que sou lucrativo em todas as principais competições do futebol brasileiro. E isso, mais do que números, representa a confirmação de que estou no caminho certo. Não digo da boca pra fora que sou especialista no futebol brasileiro, os números estão falando por mim.
#Betbra
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