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Entain deve substituir Crefisa como patrocinadora principal do Palmeiras em 2025
ter 29 out/24

Entain deve substituir Crefisa como patrocinadora principal do Palmeiras em 2025


O Palmeiras está prestes a firmar um acordo significativo para o patrocínio máster de sua camisa com a casa de apostas Sportingbet, propriedade de uma das maiores empresas operadoras de apostas do mundo, a Entain. A parceria, que está em fase final de negociação, prevê um contrato de quatro anos, com valor de R$ 100 milhões anuais, totalizando R$ 400 milhões. Com início previsto para 2025, o acordo inclui cláusulas de bônus baseadas em conquistas do clube, que garantirão ganhos adicionais em caso de títulos.

A Sportingbet se destacou entre as empresas interessadas ao apresentar uma proposta superior à de outras marcas, que ofereceram, no máximo, R$ 80 milhões por temporada. Esse cenário coloca a casa de apostas em posição vantajosa para estampar sua marca no espaço principal do uniforme alviverde. Além da Sportingbet, o clube paulista negocia com outros potenciais patrocinadores para diversificar suas fontes de receita. Entre as empresas interessadas está a fabricante chinesa de automóveis BYD, que almeja ocupar outras áreas do uniforme. A meta do Palmeiras é arrecadar R$ 150 milhões anuais em patrocínios, estratégia que deve fortalecer a arrecadação por meio de múltiplos parceiros.

Paralelamente, o atual contrato com Crefisa e Faculdade das Américas (FAM), marcas de propriedade da presidente Leila Pereira, se encerrará ao término da temporada, e as empresas deixarão de estampar suas marcas no uniforme palmeirense. O vínculo, que gera R$ 81 milhões fixos, com potencial de chegar a R$ 120 milhões mediante bônus, não foi reajustado desde 2019, quando foi renovado. Embora o acordo permita que Crefisa e FAM igualem propostas concorrentes para manter o patrocínio, a expectativa é de que ambas as empresas realmente saiam, abrindo espaço para novos parceiros.

A reestruturação dos patrocínios no Palmeiras ocorre em um momento importante, já que o clube disputará a Copa do Mundo de Clubes em 2025, que será realizada nos Estados Unidos. Nos últimos meses, a saída das empresas de propriedade da presidente Leila Pereira estava ficando mais clara. Leila tem concedido algumas declarações públicas sobre o ambiente político do Palmeiras, que vê crescer os movimentos de oposição à mandatária. Leila chegou a dizer, inclusive, que se a oposição vencer, o Palmeiras volta a ser o que antes de cair para a Série B e tem riscos de ser rebaixado novamente.

Xadrez político

A troca de patrocinadores no Palmeiras é uma jogada calculada e quase inevitável, com a marca pessoal de uma presidente que entende bem o tabuleiro político do clube. Leila Pereira tomou uma decisão natural ao retirar Crefisa e FAM antes que o cenário político se complicasse de vez. Ela sabe que, embora o ambiente no Palmeiras ainda seja favorável ao seu grupo, a oposição cresce de maneira visível e vigorosa. Manter suas marcas estampadas em uma camisa que, no futuro, pode ser liderada por um grupo rival seria um tiro no pé — e Leila, claramente, não está disposta a correr esse risco.

Essa retirada das marcas Crefisa e FAM soa como uma medida preventiva, quase como um seguro de imagem para uma empresária que sabe muito bem o que está em jogo. Ao mesmo tempo, é interessante notar que Leila usa essa saída como uma maneira de demonstrar que sua ligação com o Palmeiras vai além do dinheiro; é também uma questão de estratégia e inteligência política. Não é coincidência que o acordo com a Entain, uma marca de peso global, esteja em vias de ser fechado com valores ainda maiores que os anteriores. A Entain, por trás da Sportingbet, é uma potência consolidada, que não depende de ligações com a presidente para sustentar seu lugar no uniforme.

Mas vamos combinar: a saída de Crefisa e FAM também dá um aviso à oposição. Leila parece dizer que, sem ela e seus patrocínios, o clube terá que buscar novos caminhos para sustentar o nível de arrecadação. A presidente, inclusive, já sugeriu que uma troca de comando poderia ameaçar o clube com rebaixamentos e instabilidade financeira. Para Leila, essa transição de patrocinadores soa como um movimento estratégico que reforça seu poder de decisão, enquanto abre espaço para novos parceiros que possam continuar contribuindo com o crescimento do Palmeiras.

Escrito por Sérgio Ricardo Jr.

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