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FIFA mantém tolerância zero em casos de jogadores envolvidos com apostas
ter 18 jun/24

FIFA mantém tolerância zero em casos de jogadores envolvidos com apostas


 No último sábado (15), durante um evento em Paris, França, em homenagem a Pelé, o presidente da Federação Internacional de Futebol (FIFA), Gianni Infantino, reforçou a política de tolerância zero da entidade em relação aos jogadores envolvidos em esquemas de apostas esportivas. Ao ser questionado pelos jornalistas sobre as acusações contra o meia brasileiro Lucas Paquetá, do West Ham, Infantino ressaltou a seriedade com que a FIFA lida com esses casos.

Lucas Paquetá está no centro de uma investigação conduzida pela Federação Inglesa, que apura se o jogador teria recebido quatro cartões amarelos de maneira intencional para beneficiar terceiros em apostas. O processo, que já acumula duas mil páginas, analisa detalhadamente as circunstâncias das advertências recebidas pelo jogador em partidas do West Ham.

Os jogadores sabem: não se deve apostar, obviamente. No futebol, no rúgbi, em qualquer esporte. Quando acontece alguma coisa, a FIFA obviamente investiga e toma decisões muito sérias e intransigentes no que diz respeito às apostas. E isso vale para o futebol em todos os níveis, inclusive no amador“, declarou o presidente da FIFA. “Se alguém cometeu um ato contrário às regras desportivas, é óbvio que haverá sanções. Agora, cada situação é diferente, não deve ser banalizada e julgada em conformidade“, completou Infantino.

 Coerência

A reafirmação de Gianni Infantino sobre a política de tolerância zero da FIFA em relação aos jogadores envolvidos em esquemas de apostas esportivas é essencial para a coerência dos outros movimentos feitos pela instituição visando a manutenção da integridade do futebol mundial. A seriedade com que a entidade trata os casos mais recentes, como a situação do meia brasileiro Lucas Paquetá, investigado por supostamente receber cartões amarelos intencionalmente para favorecer apostas, ilustra a postura intransigente necessária para combater esse tipo de ameaça ao esporte.

O caso do Paquetá, inclusive, é um lembrete gritante de que o futebol de alto nível não está imune às garras insidiosas das apostas manipuladas. Cada cartão amarelo, cada decisão dúbia em campo, sob suspeita de manipulação, é um golpe na confiança dos fãs e na credibilidade das competições. O discurso do presidente da FIFA se alinha com as recentes forças-tarefas organizadas pela FIFA em suas competições.

A entidade tem implementado medidas rigorosas de monitoramento e prevenção, desde sistemas avançados de análise de dados até parcerias com órgãos internacionais de investigação. No entanto, apesar de manter a coerência argumentativa, vejo como um acerto do presidente Infantino afirmar que cada caso deve ser tratado de forma individual e justa. Generalizações podem ser perigosas e injustas, e essa ressalva não impede que a mensagem central permaneça firme: a tolerância zero é o caminho escolhido pela organização atualmente.

Escrito por Sérgio Ricardo Jr

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