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Jon Jones x Ngannou: Luta do século? +EV?
qua 14 abr/21

Jon Jones x Ngannou: Luta do século? +EV?


Esta luta tem de sair do papel. Jon Jones tem “chorado nos bastidores” por uma bolsa maior. Segundo o próprio, 8 ou 10 milhões de dólares é muito pouco para uma luta desta importância.

Reclamou um bocado depois da provocação feita por Dana White via coletiva de imprensa. Uma briga de cachorro “grande”, o que no meu modo de ver é o mesmo que uma contenda entre um Rottweiler e o dono do canil, “avança que eu corto sua comida”.

Antes de tudo, Jon Jones está sob contrato, reviu suas bases após mudar de categoria, dos meios para os pesos pesados.  Não faz o menor sentido esse imbróglio e se trata de uma briga perdida.

Jon Jones não é maior que o UFC, nem de longe é o maior Pay Per View (perde de 7×0 para o MacGregor). Por mais que sejamos fãs do GOAT. Além do mais, Jones deu muito mais dor de cabeça a organização que lucro, quer ver?  Vamos levantar a sua “capivara”:

 

1- 1 de setembro de 2012. UFC 151

O evento foi cancelado no dia 23 de agosto de 2012, apenas uma semana antes da data marcada. O motivo foi uma lesão de Dan Henderson e a recusa de Jon Jones em enfrentar Chael Sonnen, sendo o primeiro evento do UFC a ser cancelado na história.

Diante disso, Jones foi escalado então para enfrentar Lyoto Machida. Porém, Machida se recusou a lutar e Jones enfrentou Vitor Belfort no UFC 152, onde venceu por finalização.

Com o cancelamento, as lutas foram passadas para outros cards:

As lutas entre Takeya Mizugaki vs. Jeff Hougland e John Lineker vs. Yasuhiro Urushitani foram passadas para o UFC on Fuel TV: Le vs. Franklin. Tim Means vs. Abel Trujillo, Daron Cruickshank vs. Henry Martinez e Dennis Siver vs. Eddie Yagin passaram para o UFC on Fox: Henderson vs. Diaz.

Enquanto a luta entre Kyle Noke vs. Charlie Brenneman foi movida para o UFC 152.

 

2- 2014: briga com Daniel Cormier em coletiva

 

Em agosto de 2014, Jones e Cormier participaram de uma coletiva de imprensa em Las Vegas para promover sua primeira luta. Na ocasião marcada para o UFC 178, mas posteriormente adiada por conta de lesões dos dois lutadores.

Quando os dois se encararam, “Bones” pressionou sua testa contra a cabeça do rival, que o empurrou para longe. Enfurecido, o então campeão partiu para cima de DC, o derrubou e, com ele, dirigentes do UFC e o backdrop para fotos montado sobre o palco.

Os dois foram separados por suas equipes e por seguranças do Ultimate, e terminaram multados pela Comissão Atlética de Nevada – Jones teve de pagar US$ 50 mil e servir 40 horas de serviço comunitário.

3- 2015: primeira falha em exame antidoping

Poucos dias após Jones vencer Cormier pela primeira vez, no UFC 182, foi revelada sua primeira falha de “Bones” num exame antidoping, num teste realizado em dezembro de 2014, por uso de cocaína.

Na ocasião, contudo, a Comissão Atlética de Nevada, responsável pelo exame, não o puniu e assumiu a culpa, já que o teste foi realizado fora do período de competição. Ainda antes da luta, e portanto o teste para drogas recreativas não deveria ter sido feito.

Jones anunciou que se internaria numa clínica de reabilitação para viciados em drogas, mas logo foi revelado que ele passou apenas uma noite na clínica. O então campeão garantiu que não ficou porque “não era um viciado.”

4- 2015: fuga da cena de acidente, prisão e perda do cinturão

Em abril de 2015, veio o maior escândalo até então envolvendo Jones: em Albuquerque, Novo México, o lutador causou um acidente de trânsito envolvendo três veículos, que deixou ferida uma mulher grávida, que dirigia um dos carros. “Bones” abandonou a cena correndo, e deixou para trás um carro cheio de evidências de seu envolvimento. Alémde parafernália para consumo de maconha.

Poucos dias depois, Jones foi preso e destituído do cinturão dos meio-pesados. Após seu julgamento, foi sentenciado a 18 meses de liberdade condicional, além de multa e 72 horas de serviço comunitário.

5- 2016: violação da condicional e perda da carteira de motorista

 

Jon Jones voltou a ter problemas com a lei por conta de sua direção em março de 2016. Primeiro, ele foi pego dirigindo em alta velocidade sem habilitação e seguro, mas se livrou de sanções maiores ao concordar em doar US$ 100 a uma ONG de proteção a animais.

Dias depois, o lutador foi fichado pela polícia de Albuquerque por violar os termos de sua liberdade condicional, após receber cinco multas por participar de um racha.

Em julgamento, Jones escapou de um toque de recolher que o obrigaria a passar as noites na prisão, mas perdeu a carteira de motorista e foi sentenciado a um curso de controle de raiva, nova reciclagem de direção e mais 60 horas de serviço comunitário.

6- 2016: segunda falha em exame antidoping

O lutador voltou ao MMA em abril de 2016, com vitória sobre Ovince St-Preux para conquistar o cinturão interino da categoria, e foi escalado para encarar Cormier no UFC 200.

Contudo, quatro dias antes do evento, foi flagrado pela segunda vez num exame antidoping, desta vez pelo uso das substâncias clomifeno e letrozole, ambos bloqueadores de estrogênio. Jones foi novamente destituído do título. Ele comprovou em julgamentos na USADA e na Comissão de Nevada que havia sido vítima da contaminação de um estimulante sexual que ingeriu, mas foi suspenso por um ano por ambas organizações.

7- UFC 214 – terceira falha em exame antidoping (pede música!)

No dia 29 de julho, Jones venceu Daniel Cormier por nocaute no terceiro round e reconquistou o cinturão da categoria. O exame de urina de “Bones” que testou positivo para turinabol, substância utilizada para ganhos de massa muscular, foi feito no dia 28, um dia antes do combate. Em 2016, o lutador foi suspenso por um ano pelo UFC após vencer o cinturão interino, testando positivo para duas substâncias proibidas.

Bem, vamos separar o talento de Jon Jones e de sua capacidade de gerar grandes problemas a um evento.

Dana White, o considero um dirigente que se apóia em números. Não creio que tenta muito mais a oferecer ao valor agregado que Jones representa em vendas, a não ser que os chineses resolvam bancar a “parada”.

Por causa disso, sinceramente, pode até ser que esta luta não saia do papel, ou então, que esta negociação se arraste por algum tempo. No meu modo de ver, a Ampulheta corre contra Jones, não a seu favor. Uma bobagem, mais uma. Convenhamos.

Quanto a um +EV

A Pinnacle já especula a odd de Jones x Ngannou como “luta que deverá acontecer até 31 de dezembro de 2.021. Jon Jones aparece como azarão: 2.550. Tem valor? Mas é claro.

Quais as razões?

Acredito que Jones fora de competição, com 1.94, faça um off season de 110, 115 kg. Ele é naturalmente um peso pesado. Claro, não são 115kg de músculos.

Creio que ele fique na casa dos 102 kg. Provavelmente Jones esteja fazendo um trabalho de força para subir com 110, 113, mas com um percentual de força e massa magra maior.

O que lhe colocaria no páreo, fosse Jones um lutador apenas “competitivo”, o que não é o caso, por razões obvias.

Segundo.

Jon Jones, apesar de só ter enfrentado pesos meio pesados. Lutou contra Cormier, que foi campeão das duas categorias, chegou a ser capitão da seleção americana de wrestling. Além de ter ido a duas olimpíadas. Jon Jones o colocou de costas no chão quando bem quis, literalmente tirou para nada. O grande talento do Jonnes é inquestionável.

Ok! Mas e o Ngannou?

É o favorito e o dono da categoria. É um verdadeiro Leviatã de Hobbes, uma máquina de bater que em off deve bater na casa dos 130 kg. Mas… vamos lá!

A luta do Ngannou contra Miocic surpreendeu a muita gente, inclusive a mim. Ele realmente melhorou muito sua defesa de quedas e frustrou o croata.

Entretanto, apesar de ter melhorado, as características de luta e de nível de Miocic e Jones são totalmente distintas. Até por conta da base de luta, da versatilidade de Jones, envergadura (203 x 215 cm de envergadura) queixo (apesar de nunca ter sido testado nos pesados) movimentação e gás, que parece ser infinito!

Certamente, esta luta ficará longe de ser franca como foi com Miocic e menos ainda previsível, Jon Jones tem um arsenal de golpes e de quedas infinitamente maiores que o ex campeão.

Total + EV para Jones! Para mim, 65% de chances de vitória por pontos ou TKO, a partir do 3R (ground and Pound) ou finalização.

Aceita logo, Jon Jones!!!

“Show me the moooooneeeey”!

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