F1 2025: veja comparação entre todos pilotos novatos
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qua 13 ago/25

Bortoleto e mais cinco: veja comparação entre os novatos da F1 2025


De vez em quando uma tabela surge como comparação durante as corridas da F1 em 2025: a classificação dos novatos. Afinal, seis pilotos iniciaram a temporada como titulares pela primeira vez na categoria, maior número desde 2010. Mas como cada um deles está se saindo em relação a outros calouros e aos companheiros de equipe? E em que Gabriel Bortoleto se destaca com a Sauber?

Além do representante do Brasil na F1, Andrea Kimi Antonelli (Mercedes), Isack Hadjar e Liam Lawson (RB), Oliver Bearman (Haas) e Jack Doohan (Alpine) são os outros pilotos que estrearam neste campeonato – Doohan não está mais na categoria. O ge mostra abaixo como cada um deles está se saindo na elite do automobilismo mundial.

Antonelli à frente em pontos

Não é nenhuma surpresa constatar que o novato com mais pontos até aqui é o prodígio Andrea Kimi Antonelli, de 18 anos. O italiano é o único dos calouros em um carro de ponta e já somou 64 pontos na tabela; atualmente, Kimi ocupa a sétima colocação no campeonato de pilotos com a Mercedes.

O jovem também foi o primeiro novato desta temporada a ir ao pódio, no GP do Canadá. O piloto das Flechas de Prata tem quase o triplo da pontuação de Isack Hadjar, segundo colocado nesta comparação, com 22. Gabriel Bortoleto já somou 14 com a Sauber e está atrás de Liam Lawson, mas à frente de Bearman e Doohan.

Bortoleto e Hadjar são destaques

Apesar de ser apenas o quarto calouro com mais pontos, o brasileiro Gabriel Bortoleto tem bons números em relação aos demais novatos em duas estatísticas: o percentual de pontuação em relação ao total da equipe e o desempenho em classificações.

Vale ressaltar que os calouros Isack Hadjar e Liam Lawson são pilotos da mesma equipe desde a terceira rodada, quando Lawson foi rebaixado da RBR para a RB – desta forma, os dois quase não tiveram enfrentamentos internos contra rivais experientes.

Isso explica porque Hadjar e Lawson têm os melhores percentuais de pontuação em relação ao total: Hadjar somou 22 dos 42 pontos da RB (52,3%), e Lawson fez 20 (47,7%). Excluindo os dois da conta, é Bortoleto quem tem o melhor desempenho.

Comparação dos novados da F1

O brasileiro tem 14 dos 51 pontos da Sauber, o equivalente a 27,4% do total – o veterano Nico Hulkenberg conquistou os outros 37. Kimi Antonelli, por sua vez, 27,1% dos 236 pontos da Mercedes. Companheiro do italiano, George Russell é o quarto colocado no campeonato de pilotos, com 172.

Mas é nas classificações que Bortoleto mostra seu real valor. O piloto da Sauber está à frente por 8 a 6 nos sábados contra Nico Hulkenberg, um piloto reconhecidamente rápido nas definições de grid. Ele é o único novato a bater um colega de time experiente: Antonelli, por exemplo, largou à frente de George Russell apenas uma vez no ano.

Comparação dos novados da F1

Isack Hadjar é quem tem o melhor número geral nas classificações entre os calouros, tendo superado seu companheiro de equipe em dez ocasiões: nove contra o também novato Liam Lawson e uma contra Yuki Tsunoda, hoje na RBR. É dele também o melhor desempenho em relação ao colega de time em provas, com 9 a 4 (o GP da Austrália não conta para essa estatística, visto que ele e Lawson abandonaram).

Comparação dos novados da F1

Confira abaixo como cada piloto novato se saiu nesta primeira parte do campeonato:

Kimi Antonelli (Mercedes)

Melhor posição de largada na F1: 3º (GP de Miami)
Melhor resultado: 3º (GP do Canadá)

Cercado de expectativa para a estreia na categoria com apenas 18 anos, Antonelli não decepcionou na parte inicial e pontuou em cinco das primeiras seis etapas. Embora estivesse atrás de George Russell, o italiano vinha demonstrando bom ritmo e chegou a fazer a pole position na corrida sprint do GP de Miami.

Kimi também atingiu algumas marcas importantes no período: tornou-se o piloto mais jovem da história a liderar uma corrida, o segundo mais novo a pontuar e o de terceira menor idade a subir ao pódio, conquistado com o terceiro lugar em um GP do Canadá dominado pela Mercedes.

Contudo, a boa corrida no Canadá foi um oásis no deserto de pontos que se seguiu do GP de Miami até o GP da Hungria: com exceção da corrida em Montreal, Antonelli passou seis provas sem pontuar e abandonou quatro delas, nos GPs da Emilia-Romagna, Espanha, Áustria e Inglaterra. Pressionado, chegou a receber apoio do heptacampeão Lewis Hamilton, mas conseguiu voltar a pontuar antes das férias, ao acabar em décimo no circuito de Hungaroring.

Gabriel Bortoleto (Sauber)

Melhor posição de largada na F1: 7º (GP da Hungria)
Melhor resultado: 6º (GP da Hungria)

O piloto brasileiro começou a temporada ainda tentando encontrar o melhor acerto do carro da Sauber. Depois de abandonar a chuvosa corrida de estreia na Austrália, amargou resultados no fundo do grid e parecia sem muita perspectiva de melhora.

A sorte da Sauber começou a mudar com a introdução das atualizações no carro para o GP da Espanha, mas Bortoleto ainda demorou um pouco para começar a tirar proveito delas. De quebra, viu o companheiro de equipe Nico Hulkenberg – que já tinha pontuado no caótico GP da Austrália – terminar em quinto na Espanha, somar mais pontos na Áustria e no Canadá e conquistar um pódio inédito na Inglaterra.

Foi na Áustria que Bortoleto conseguiu somar seus primeiros quatro pontos na F1 ao acabar em oitavo, e o bom desempenho marcou o início de uma grande fase do brasileiro. Após abandonar o GP da Inglaterra, o novato terminou em nono na Bélgica e em sexto na Hungria, sua melhor posição na categoria até aqui.

Isack Hadjar (RB)

Melhor posição de largada na F1: 5º (GP de Mônaco)
Melhor resultado: 6º (GP de Mônaco)

Conhecido pelo temperamento forte, o novato estreou (ou melhor, tentou estrear) da pior forma possível na F1. Sob chuva na Austrália, o francês bateu ainda na volta de apresentação e sequer largou. Desolado, foi em direção aos boxes e acabou consolado por Anthony Hamilton, pai de Lewis Hamilton.

Apesar disso, o garoto não se deixou abater e mostrou bom ritmo nesta primeira parte de campeonato, especialmente nos treinos livres e na classificação. Hadjar conquistou seus primeiros pontos com o quarto lugar no GP do Japão, o terceiro do ano, e desde então tem sido consistente com o limitado carro da RB. A melhor posição do calouro foi o bom sexto lugar no GP de Mônaco, garantindo oito pontos para a equipe.

Jack Doohan (ex-Alpine)

Melhor posição de largada na F1: 11º (GP do Bahrein)
Melhor resultado: 13º (GP da China)

O australiano participou de apenas seis corridas em 2025; antes, já havia disputado o GP de Abu Dhabi de 2024. Doohan já iniciou a temporada pressionado pela contratação do argentino Franco Colapinto para ser reserva da Alpine e pelos relatos de que teria justamente seis provas para provar seu valor na F1.

Além de ter que lidar com um carro lento, o novato ainda enfrentou o mais experiente Pierre Gasly e perdeu a disputa interna. Doohan também sofreu acidentes e abandonou os GPs da Austrália e de Miami. Porém, o mais marcante aconteceu nos treinos livres para o GP do Japão, quando Jack acertou o muro a 257 km/h e destruiu o carro da Alpine.

Sem pontuar no campeonato e sem conseguir dar trabalho a Gasly, Doohan foi trocado por Colapinto após a sexta etapa da F1 e voltou para a reserva da escuderia francesa.

Liam Lawson (RBR e RB)

Melhor posição de largada na F1: 6º (GP da Áustria)
Melhor resultado: 6º (GP da Áustria)

Calouro com mais rodagem na F1, Lawson já tinha disputado 11 provas como substituto pela RB em 2023 e 2024. Neste ano, ganhou a oportunidade de pilotar ao lado de Max Verstappen na RBR – mas o sonho durou apenas duas corridas. O neozelandês impressionou negativamente ao largar em 18º e 20º nessas provas. Sem pontuar, foi enviado de volta à RB e trocado por Yuki Tsunoda em meio à crise na RBR.

Visivelmente sem confiança, Lawson demorou um pouco a engrenar pela RB e levou seis corridas para conseguir pontuar na temporada, com o oitavo lugar no GP de Mônaco tirando um peso das costas do jovem. Depois disso, passou a ter resultados mais consistentes e pontuou em outras três oportunidades – nas últimas seis corridas, Lawson terminou três à frente de Hadjar. O neozelandês vem evoluindo aos poucos na categoria.

Oliver Bearman (Haas)

Melhor posição de largada na F1: 10º (GP do Japão)
Melhor resultado: 8º (GP da China)

O carismático britânico da Haas estreou na categoria tendo que travar uma dura disputa interna contra o francês Esteban Ocon, além de carregar na bagagem duas boas aparições como substituto pela Ferrari em 2024, tendo pontuado em ambas. E se ainda não brilhou, pode se dizer que Bearman é o calouro mais consistente em termos de resultados até aqui.

Bearman começou bem o campeonato e pontuou em três das primeiras quatro provas, tendo o oitavo lugar na China como melhor resultado geral. Depois disso, a queda de desempenho da Haas cobrou seu preço, e o novato só voltou a pontuar com o sétimo lugar na corrida sprint do GP da Bélgica, encerrando um jejum de mais de três meses.

No entanto, Ollie pode se queixar da falta de sorte em alguns momentos. Antes de abandonar o GP da Hungria, o garoto vinha em uma sequência de quatro corridas na 11ª posição, a primeira fora da zona de pontuação.

Fonte: GE

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