UFC Rio - Promessas surgindo e papelão da torcida
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UFC RIO
sex 27 jan/23

UFC RIO


O UFC 283, realizado no Rio de Janeiro, teve de tudo: candidatos a nocaute e finalização do ano (sim, já em janeiro), brasileiros perdendo disputa de cinturão, zebras inacreditáveis, aposentadorias de lendas… e um papelão por parte da torcida que compareceu à Jeunesse Arena.

Começando pelo show dos irmãos Bonfim, Ismael e Gabriel, estreantes no UFC. Ismael Bonfim pegou uma pedreira logo na sua primeira luta no evento, Terrance McKinney. Não decepcionou, venceu o 1º round e no 2º conseguiu um nocaute sensacional com uma joelhada voadora. Candidata a nocaute do ano, com toda a certeza. 

Já Gabriel Bonfim, enfrentou Mounir Lazzez e não teve nenhum problema. Uma guilhotina sensacional acabou com a luta ainda no 1º round. Ambos já mostraram que vieram para ficar e vão longe no evento.

Ainda falando sobre os lutadores que saem com moral nesse evento, temos Jailton Almeida. 4 lutas no UFC, 2 nocautes e 2 finalizações, todas as lutas completamente dominadas, em duas categorias diferentes. Até onde Jailton “Malhadinho” pode chegar? O ranking dos pesos-pesados deve ter seu nome na próxima atualização. 

Jessica Andrade fez uma luta perfeita do início ao fim. Lauren Murphy foi atropelada, e só não foi nocauteada por ter um queixo acima da média. Foram 2 rounds por 10-8 tamanha a dominância de Jessica, que chega ao top 3 da categoria.

Além de Jessica e Jailton, Gilbert “Durinho” Burns fez uma luta sensacional contra o bom Neil Magny, finalizando o adversário ainda no 1º round.

Tivemos ainda uma zebra totalmente inesperada: Brunno “Hulk” Ferreira nocauteou Gregory “Robocop” Rodrigues, após pegar a luta com apenas 8 dias para se preparar. Gregory vinha em ótima fase no evento, vencendo bons nomes, e foi surpreendido com essa derrota. Tanto Gregory quanto Brunno parecem ter um bom futuro no evento.

Se as lutas preliminares foram boas para os brasileiros, as duas disputas de cinturão por outro lado não. Deiveson Figueiredo foi totalmente dominado em sua 4ª luta contra Brandon Moreno, perdendo seu cinturão por interrupção médica após o 3º round. Deiveson sofreu fratura na região dos olhos e ficará pelo menos 6 meses fora de ação, quando subirá para o peso galo.

Glover Teixeira também foi dominado por Jamahal Hill, novo campeão dos meio-pesados. Glover se aposentou após a luta, aos 43 anos, deixando um legado maravilhoso no MMA. E não foi a única lenda a se aposentar: Mauricio “Shogun” Rua, um dos maiores nomes da história dos meio-pesados, fez sua última luta, sendo nocauteado por Ihor Potieria. Quem acompanha MMA há poucos anos não tem noção do que Shogun representa, mas vale assistir suas lutas quando campeão do UFC e do extinto Pride. Nada além de agradecimentos a esses dois.

E aí vamos falar do pior desempenho da noite: a torcida brasileira. Estava tudo bem, até Brandon Moreno vencer Deiveson Figueiredo. O novo campeão foi hostilizado com chuva de latas, bebidas e muito mais. Uma vergonha jamais vista no UFC. Mas poderia piorar: a torcida deixou a arena antes do final da luta de Glover Teixeira, que fez um discurso emocionante, além de pedir para a torcida não hostilizar Jamahal Hill como fizeram com Brandon. Glover merecia aplausos e seu nome gritado, assim como foi com Mauricio Shogun, mas o que vimos foi um discurso feito para uma arena vazia. 

Me preocupa saber que a atitude da torcida pode causar impacto em novos eventos no país. Que aprendamos a nos comportar em estádios, pois a repercussão no mundo foi péssima.

 

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Escrito por Raphael Brettas/UFC

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