Análise UFC: Miesha Tate - Rodolfo Vieira - Islam Makashev
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ter 20 jul/21

Miesha Tate – Rodolfo Vieira – Islam Makashev


Miesha Tate – Rodolfo Vieira – Islam Makashev

 

Miesha Tate – Rodolfo Vieira – Islam Makashev

Miesha Tate

A volta da rainha, Miesha Tate. Além de linda é uma casca grossa da pesada. Dona de uma das histórias mais impressionantes do UFC feminino, Tate enfrentou atletas desde a primeira geração do esporte, atuante desde 2007.

Tate enfrentou Ronda Rousey ainda no extinto StrikeFource em 2012, sendo finalizada com sua marca registrada, armlock no 1R. Elas voltaram a se enfrentar no UFC em 2013, debutando a categoria, em dezembro do mesmo ano. Miesha foi finalizada novamente, desta vez, no 3R: armlock.

Caminho até o cinturão

A Miesha enfrentou as adversárias mais pesadas de sua categoria: Amanda Nunes, Raquel Penington, Liz Carmouche e Holly Holm, recém coroada campeã do UFC, a única (ate aquele momento) capaz de tirar o cinturão da Ronda.

Miesha protagonizou naquela noite uma das maiores viradas do esporte, perdendo com larga margem até o 5R, onde tudo parecia que a vitória viria sem maiores consequências para Holm. Dessa forma, Miesha, quando a luta se encaminha para seu encerramento, ataca num bodylock e derruba Holm como um gato, vai para as costas e finaliza com um mata leão matador. Miesha campeã do UFC.

Aposentadoria

Tate, meses mais tarde, experimenta do mesmo veneno e, logo na sequência, perde seu cinto para a hoje indiscutivelmente maior atleta da historia do esporte, Amanda Nunes. Pouco tempo depois, com nova derrota para Penington, anuncia sua aposentadoria até anunciar sua volta 5 anos mais tarde.

Mesmo sendo a favorita na bolsa de apostas, isso gerou duvidas em todo mundo e em mim, fundamentalmente. Pois além do tempo fora, ela ainda amamentava.

Retorno e desconfiança

Fiz um vídeo na quinta feira levantando esta duvida. Será que uma atleta de alta performance, afastada tanto tempo e ainda em fase de amamentação seria capaz de vir em alta como antes?

Veio. Se veio.

Tudo bem que, Marion Reneaou, com 44 anos (uma guerreira), além do peso da idade vinha de 4 derrotas. Esta seria a adversária ideal, como foi, para coroar a sua volta.

Foi realmente impressionante: o boxe, o gás, o controle da distancia e seu grappling. Parece que evoluíram e que tudo isso: descanso e a maternidade, rejuvenesceram Tate, que apesar de toda experiência, ainda tem 34 anos. Bastante jovem e com muita lenha para queimar.

A seguir cenas

Agora é aguardar e ver se, com atletas mais novas e competitivas, Miesha consegue mostrar que sua volta não foi apenas um “sopro de virtudes”, mas que veio para ficar e incomodar a “parte de cima da tabela”, como diria o jargão: “só o tempo dirá”.

Rodolfo Vieira

  • só o jiu – jitsu salva”

Essa foi a tônica da luta de ontem contra Dustin Stoltzfus.

Stoltzfus é um atleta mediano, que desde sua vitória no Contender Series não mostrou uma performance que o “graduasse” a figurar no maior evento do planeta.

Contender

Sua luta no Contender foi interrompida, quando em um evento equilibrado com Joseph Pyfer, onde perdia em pé, conseguiu encaixar uma queda em que ao projetar o corpo de seu oponente ao solo a luta é interrompida por lesão, Pyfer desistiu, pois lesionou o braço. Foi um acidente. Não foi uma queda impressionante. Pyfer caiu de mal jeito, ao tentar amortecer a queda com o braço, pois caia de lado.

Estreia no UFC

A estreia de Dustin no UFC foi contra o grappler Kyler Daukaus (não muito eficiente) e perdeu por pontos, não conseguiu imprimir seu ritmo seja no grappling, em projeção de quedas, seja em pé. Foi uma luta que, se não teve ameaça de finalização e sequer foi notabilizada pelo equilíbrio.

Stoltzfus alegou recentemente que sua atuação foi prejudicada pelo covid, uma vez que ainda se sentia cansado. Não havia se recuperado totalmente e que esta luta seria diferente. Não me pareceu.

Rodolfo convenceu?

Antes de exaltar a vitoria do Rodolfo, apenas razoável diante de um atleta sem experiência, nota-se que, no meu modo de ver, a trocação não será o caminho das vitorias, por mais que tenha melhorado. Desista disso.

Contra atletas mais gabaritados essa estratégia não irá lhe dar frutos. O seu problema é FÍSICO e a sua praia é jiu jitsu.

MMA é encaixe, um triátlon, você não pode escolher trocar num round e fazer grappling no outro. Até porque, resistência aeróbica (lançamento de golpes) e resistência de força (grappling)  são caminhos totalmente antagônicos e que pode ser  fatal para quem não está acostumado a “trocar porrada” e colocar pra baixo por muito tempo. Esquece o boxe (faz o básico 1 – 2), foca no wrestling e no judô, a sua deficiência está ai.

O caminho da vitória esta em copiar o que deu certo: Damian Maia, Khabib, GSP e agora, Islam Makachev.

O que foi aquilo?!

Makashev, o proximo campeão dos leves?

Calma lá! O cara é bom, troca bem, é frio, mas tem de enfrentar atletas o gabarito de Justin Gaethje, Poirier, Charles do Bronx, Edson Barbosa, Rafael dos Anjos, Dan Ige, Chan Sung Jung, Hooker, Beneil Dariush, Conor Macgregor, olha quanta encrenca, meu amigo.

Com todo o respeito, não é vencendo Davi ramos, Drew Dober e Thiago Moises (aspirante a top 15), que se pede título ainda.

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