Inglaterra e os Jogos da FA Cup nas Apostas
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Inglaterra quer proibir transmissão de jogos da FA Cup por casas de apostas
sex 14 jan/22

Inglaterra quer proibir transmissão de jogos da FA Cup por casas de apostas


A Associação de Futebol da Inglaterra quer proibir casas de apostas de transmitir partidas ao vivo da Copa da Inglaterra (FA Cup). A associação, que está finalizando um grande acordo de transmissão dos jogos com a TV, deseja alterar um acordo firmado em 2017, que permitiu às bookies a possibilidade de negociar com empresas de mídia a compra dos direitos de transmissão de jogos da copa inglesa.

Segundo informações do jornal Daily Mail, a federação inglesa assinou um acordo com a agência de direitos de mídia esportiva IMG em 2017, concedendo à empresa o direito vender pacotes individuais de transmissão ao vivo da FA Cup para seis casas de apostas. Recentemente, o jornal informou que 23 dos 32 pacotes da terceira rodada da FA Cup – que não haviam sido transmitidos pela TV – haviam sido disponibilizados para transmissão ao vivo através do aplicativo desktop e mobile da Bet365.

 

Esse acordo com a IMG, válido até a temporada 2023/2024, mas que pretende ser revisto pela Inglaterra, tem duração de seis anos e autoriza as ações de venda dos direitos de transmissão para as casas de apostas desde o início da temporada 2018/19. Negociando com televisões, a federação agora se vê em uma situação bastante conflituosa, visto que a ausência de exclusividade enfraquece a barganha da atual negociação com a televisão.

 

Interferência do Ministro dos Esportes

 

Nigel Adams, atual Ministro dos Esportes da Inglaterra, teve uma participação muito significativa na ideia de revisar os contratos de transmissão da FA Cup por casas de apostas. Rígido com os jogos e as apostas no país, Nigel tem cercado a indústria de jogos a fim de enfraquecer a participação das empresas de apostas no futebol inglês.

 

Segundo informações do Daily Mail, foi Nigel Adams quem deu a ordem de revisão imediata dos acordos de direitos de mídia da copa inglesa para a equipe de executivos da federação inglesa. Órgão regulador da indústria, o Conselho de Apostas e Jogos (BGC) respondeu às críticas ao movimento de quebra de acordo, declarando que “os apostadores nunca haviam procurado manter direitos exclusivos de exibição dos jogos da Copa da FA”.

 

Casas de apostas evitam embate

 

Entendendo que o momento não é tão bom para os negócios na Inglaterra, as casas de apostas estão tentando evitar um embate maior com a federação e o ministro inglês. Ainda segundo o jornal Daily Mail, as bookies que detém os direitos de transmissão da FA Cup atualmente prontamente ofereceram os seus pacotes adquiridos junto a IMG para serem exibidos por emissoras de TV, permitindo que todos os jogos da Copa FA fossem exibidos livremente para o público em geral.

 

Outra informação que circula na imprensa britânica é que Chris Philip, subsecretário da Departamento de Cultura, Mídia e Esportes (DCME), atualmente encarregado de supervisionar as reformas do setor de apostas na Inglaterra, deve se reunir em breve com os líderes do futebol a fim de deixar clara a posição do governo inglês sobre patrocínios e acordos relacionados a apostas.

 

Inglaterra tenta sufocar relação entre clubes e casas de apostas

 

O movimento de tirar os jogos da FA Cup das casas de apostas não é o único que temos conhecimento nos últimos meses na Inglaterra. O país, desde que decidiu rever as suas políticas em relação aos jogos e as apostas, vem orquestrando um movimento muito firme de sufocamento da relação entre clubes e empresas relacionadas a apostas esportivas.

 

O início desse processo veio com a possível proibição de patrocínios de camisas de clubes por casas de apostas, algo que ainda não foi sancionado, mas segue em pauta nas reuniões com representações do governo e mandatários do futebol inglês. Agora, também enxergamos o movimento de revisar a transmissão de jogos do futebol britânico em casas de apostas.

 

Já comentei outras vezes aqui na Casa do Apostador sobre quão acho esse movimento feito por parte dos governantes ingleses retrógrado e um tanto quanto ineficiente. O jogo e as apostas estão inseridos na cultura do cidadão inglês e o mundo inteiro caminha para transformar o ato de apostar em algo muito menos difícil.

 

Entendo que existem diversos problemas relacionados ao jogo que precisam ser contidos e pensar em soluções para eles é um dever do Estado e também das empresas que fazem parte da indústria. O ponto é que a Inglaterra não parece querer encontrar uma solução em conjunto com a indústria do jogo e das apostas. O objetivo, que tem ficado cada vez mais claro, parece ser provocar um sufocamento fatal na indústria.

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Sérgio Ricardo Jr

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