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sex 02 ago/24

Força-tarefa global monitora integridade nos Jogos Olímpicos de Paris


Força-tarefa global monitora integridade nos Jogos Olímpicos de Paris

Após um século desde a última vez em que sediou os Jogos Olímpicos, Paris se tornou novamente o centro da excelência esportiva mundial. A França está recebendo as principais competições do maior evento esportivo conhecido pela humanidade. E diante de tantos atletas desafiando os seus próprios limites e os limites uns dos outros, a integridade esportiva precisa ser garantida. Para isso, uma força-tarefa global tem atuado para averiguar a lisura competitiva dos jogos neste ano.

A integridade é um pilar fundamental das competições esportivas, algo essencial para manter o verdadeiro significado de vitória e derrota. Em prol da proteção desses valores, o Comitê Olímpico Internacional (COI) lançou o Grupo do Movimento Olímpico para a Prevenção da Manipulação de Competições (Grupo do Movimento Olímpico sobre PMC). Este grupo se dedica a monitorar, relatar e investigar atividades suspeitas de manipulação de resultados e apostas.

O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) reforça essa iniciativa, sendo um parceiro de longa data do COI. Além do UNODC, diversas entidades internacionais se juntaram ao esforço para garantir a integridade dos Jogos Olímpicos, incluindo INTERPOL, Conselho da Europa, International Betting Integrity Agency, National Gambling Authority of France, Sportradar e United Lotteries for Integrity in Sports.

A iniciativa estabelece normas rígidas para todos os participantes credenciados dos Jogos Olímpicos, incluindo atletas, oficiais, membros de delegações, juízes e membros do júri. Eles são proibidos de manipular o curso ou o resultado de qualquer competição, apostar em eventos dos Jogos, compartilhar informações privilegiadas, deixar de relatar conhecimento de má conduta e não cooperar com investigações.

A colaboração entre as entidades envolvidas é facilitada por canais dedicados de comunicação e denúncia, onde qualquer atividade suspeita ou violação do Código do Movimento Olímpico para a Prevenção da Manipulação de Competições (Código OM PMC) pode ser reportada e investigada. Com estas medidas, espera-se que as Olimpíadas de Paris 2024 seja um evento onde a integridade e o espírito esportivo estarão no centro das atenções, assegurando competições justas para atletas e espectadores ao redor do mundo.

Padrão

A mobilização de uma força-tarefa global para garantir a integridade esportiva nos Jogos Olímpicos de Paris é uma medida que tem se tornado padrão. Iniciativas semelhantes foram adotadas na última edição da Copa do Mundo de futebol e, mais recentemente, na Eurocopa. A tendência é que grandes competições estejam sempre sob a vigilância dessas forças-tarefas, pois globalmente entende-se que esse tipo de esforço é crucial para proteger a essência do esporte.

A criação do Grupo do Movimento Olímpico para a Prevenção da Manipulação de Competições pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e a colaboração de entidades como o UNODC, INTERPOL, Conselho da Europa e outras, destacam a seriedade com que se trata a integridade dos Jogos Olímpicos. O crescimento exponencial da indústria das apostas esportivas trouxe a necessidade de uma vigilância contínua e abrangente de múltiplas competições.

A manipulação de resultados e outras formas de corrupção podem ocorrer em qualquer nível, e como sociedade ainda estamos tentando entender como superar essas adversidades em todos os campeonatos, pois sabemos que nem todas as competições podem ser monitoradas com a mesma intensidade. Enquanto admiramos a robustez das iniciativas para Paris 2024, é importante continuar buscando maneiras de expandir essas práticas para eventos esportivos menores. A integridade do esporte não deve ser um privilégio reservado apenas às maiores competições, mas sim um direito garantido a todos os atletas e fãs, independentemente da magnitude do evento.

 Escrito por Sérgio Ricardo Jr

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