Ferramentas sobre jogo: Universidades Europeias e Atuação
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Universidades europeias vão atuar no desenvolvimento de ferramentas sobre jogo responsável
qua 21 dez/22

Universidades europeias vão atuar no desenvolvimento de ferramentas sobre jogo responsável


A empresa de tecnologia Playtech, relacionada com jogos, transações financeiras e apostas esportivas, anunciou recentemente um novo projeto para desenvolver ferramentas de auxílio à promoção do jogo responsável pelo mundo. O projeto, liderado pela Erasmus University Rotterdam em colaboração com a University of Amsterdam, baseia-se na troca de conhecimento, experiência e recursos entre empresas e universidades, visando assim criar ferramentas estruturais abrangentes sobre jogo responsável.

Um dos principais objetivos do novo projeto promovido pela Playtech junto às universidades é somar os conhecimentos universitários com a experiência adquirida no dia a dia da indústria, a fim de analisar e encontrar a melhor forma de adaptação das ferramentas já existentes sobre jogo responsável às necessidades individuais dos clientes, os seus níveis de risco e também os seus padrões de comportamento.

Além desse processo de adaptação de ferramentas já existentes, existe a ideia de criar novas ferramentas que possam auxiliar a indústria no processo de promoção do jogo responsável de forma mais efetiva. O projeto, intitulado Uma aposta segura: design e avaliação de uma estrutura de promoção de jogo responsável on-line sob medida para os jogadores, no primeiro momento deve envolver as universidades que já atuam em colaboração próxima com a Playtech e o Holland Casino.

Expectativas do projeto

Questionado sobre as expectativas do projeto junto ao Holland Casino e as universidades, Shimon Akad, COO da Playtech, declarou: “Estamos investindo em análise de dados e soluções digitais para promover o jogo responsável e fornecer soluções para reduzir os danos relacionados às apostas. Embora já existam ferramentas para ajudar os clientes a jogar com segurança, queremos melhorar significativamente a eficácia e o uso dessas ferramentas entre os clientes”, afirmou Shimon.

O representante da empresa de tecnologia também explicou a importância da colaboração universitária nesse projeto. “Acreditamos que a melhor maneira de atingir esse objetivo é trabalhar em colaboração com especialistas acadêmicos que possam identificar e avaliar novas abordagens com base na teoria científica. O objetivo dessa colaboração de pesquisa é desenvolver uma variedade de ferramentas e intervenções que podem ser compartilhadas com todas as partes interessadas e adotadas pela indústria e reguladores globalmente”, acrescentou Akad.

Do ponto de vista do Holland Casino, quem se pronunciou foi Malinda Miener, Diretora de Conformidade da empresa. “O jogo responsável é essencial para nós: sem ele, não poderíamos operar. Através de nossos esforços conjuntos, podemos desenvolver novas ferramentas de jogo responsável baseadas em dados e ciência. Isso é importante porque melhora as nossas políticas e ferramentas de prevenção. Como operadores de jogos online, consideramos nosso dever evitar que os jogadores se tornem jogadores problemáticos – não queremos ganhar dinheiro com eles. Com dados científicos do nosso lado, podemos garantir que usaremos a intervenção certa no momento certo para o jogador certo”, finalizou.

Sobre a Playtech

De acordo com informações do site iGaming Brazil, a Playtech é uma empresa de tecnologia focada nas indústrias de jogos, apostas esportivas e negociação financeira fundada em 1999 e que conta com mais de 6.600 funcionários em 26 países. A empresa de tecnologia é considerada como uma líder do setor e fornece softwares, serviços e conteúdos sobre cassino, cassino ao vivo, apostas esportivas, esportes virtuais, bingo e poker.

Fonte de conhecimento

É difícil pensar em algum tipo de conhecimento moderno e voltado ao uso de tecnologias que não tenha participação universitária nos dias atuais. É claro que devem existir casos, mas se formos colocar na balança tudo que tem sido criado ao longo dos últimos anos, a tendência é que os universitários levem algum tipo de vantagem nessa hipotética disputa.

É por isso que iniciativas como essa, que trazem as questões envolvendo o jogo responsável e a indústria das apostas para dentro do ambiente universitário, são interessantes. Acredito que algumas excelentes ideias, ferramentas e abordagens referentes ao assunto vão ser descobertas a partir dessa parceria da Playtech com as universidades europeias.

A questão agora é tentarmos entender o que será feito a partir desse conhecimento adquirido. A Playtech vai rentabilizar essas ferramentas? Elas serão restritas? Públicas? O conhecimento gerado vai ser compartilhado? Nesse ponto, tenho alguns pontos conceituais e filosóficos a respeito desse tipo de projeto. Na minha opinião, todo conhecimento gerado na universidade deveria ser público. Ou seja, estar à disposição da sociedade. Esse é o papel que eu, individualmente, enxergo como essencial nas universidades, sejam elas públicas ou privadas.

Contudo, existe uma diferença muito grande entre aquilo que eu, um reles escritor, entendo como ideal e a realidade. Não acredito que a Playtech iria financiar ou procurar esse tipo de projeto pelo bem comum da indústria. A realidade é que uma empresa privada, instaurada em um dos ambientes de maior concorrência que eu já vi, não deve estar pensando em absolutamente nada além do próprio umbigo. Contudo, apesar da motivação ser um pouco desanimadora, os frutos desse projeto tendem a ser bem interessantes, caso sejam bem administrados.

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Escrito por Sérgio Ricardo Jr

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