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seg 26 maio/25

Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira: carreira, títulos e a primeira convocação


A estreia de Carlo Ancelotti como técnico da Seleção Brasileira marca um momento histórico para o futebol mundial. Depois de anos de especulações e expectativas, o treinador italiano finalmente assume o comando da seleção mais vitoriosa do futebol, abrindo uma nova página em uma carreira já consagrada. Neste artigo, vamos revisitar a trajetória de Ancelotti como jogador e técnico, os seus principais títulos e o que representa essa nova fase, além de apresentar a sua aguardada primeira lista de convocados.

O jogador Carlo Ancelotti

Antes de se tornar um dos técnicos mais respeitados do mundo, Carlo Ancelotti brilhou dentro das quatro linhas. Sua carreira como jogador começou na década de 1970, atuando como meio-campista, posição que sempre valorizou a inteligência tática e a visão de jogo — características que ele carregaria para sua trajetória como treinador.

Ancelotti iniciou sua carreira profissional no Parma, mas foi na Roma que ganhou destaque, conquistando o Campeonato Italiano (Serie A) na temporada 1982-83 e quatro Copas da Itália. Posteriormente, transferiu-se para o Milan, onde viveu seu auge como atleta, conquistando dois títulos da Serie A e duas Copas dos Campeões da UEFA (atual Liga dos Campeões) nas temporadas 1988-89 e 1989-90. Encerrando a carreira em 1992, Ancelotti deixou os gramados com o status de ídolo e com a experiência acumulada para se tornar, futuramente, um técnico vitorioso.

O técnico Carlo Ancelotti

Se como jogador Carlo Ancelotti foi vitorioso, como treinador ele se tornou uma verdadeira lenda. Sua trajetória à beira do campo começou no Reggiana, na temporada 1995-96, conseguindo o acesso à elite do futebol italiano. Em seguida, passou pelo Parma e, depois, pela Juventus, onde ficou próximo de conquistar a Serie A, mas viu o título escapar por pouco.

O verdadeiro salto na carreira ocorreu quando assumiu o Milan, em 2001. Lá, consolidou-se como um dos melhores técnicos do mundo, vencendo a Liga dos Campeões em 2003 e 2007, além de uma Serie A e uma Copa da Itália. A partir daí, Ancelotti se destacou por sua versatilidade e pela capacidade de adaptar-se a diferentes culturas e estilos de jogo, dirigindo clubes de elite como Chelsea, Paris Saint-Germain, Real Madrid e Bayern de Munique.

Em todos esses clubes, deixou sua marca: venceu a Premier League com o Chelsea (2009-10), a Ligue 1 com o PSG (2012-13), a Bundesliga com o Bayern (2016-17) e, claro, conduziu o Real Madrid a uma das maiores conquistas de sua história, a La Décima — o décimo título da Liga dos Campeões, em 2014. Mais tarde, ainda voltou ao Real Madrid e conquistou mais duas Champions.

Títulos e conquistas históricas

Carlo Ancelotti é, atualmente, o técnico mais vitorioso da história da Liga dos Campeões da UEFA, com cinco títulos. Além disso, é um dos poucos treinadores que conquistaram campeonatos nacionais nas cinco principais ligas da Europa: Itália, Inglaterra, França, Alemanha e Espanha. Sua lista de conquistas impressiona e demonstra sua capacidade de liderar grandes elencos e se adaptar às particularidades de cada contexto.

Essa capacidade de gestão de grupo e de compreensão tática fez com que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) optasse por sua contratação, buscando renovar a Seleção Brasileira com um técnico experiente, vitorioso e capaz de lidar com a pressão única que envolve o futebol pentacampeão mundial.

A missão de Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira

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Assumir a Seleção Brasileira representa, para Carlo Ancelotti, a possibilidade de encerrar sua carreira conquistando o único título que ainda falta: a Copa do Mundo. Sem passagens anteriores por seleções nacionais como técnico (apenas auxiliar da Itália em 1994), o desafio para o italiano é novo e agora ele terá a oportunidade de comandar um elenco talentoso e sedento por retomar o protagonismo mundial, especialmente após o insucesso nas últimas edições do torneio. A missão, no entanto, não será fácil, visto que o Brasil terá pouco tempo de preparação para a Copa comparado a outras equipes que já estão trabalhando no ciclo desde o final da edição 2022.

A primeira convocação

Confira a tão aguardada primeira lista de convocação da Seleção Brasileira feita por Carlo Ancelotti:

Goleiros: Alisson (Liverpool), Bento (Al-Nassr) e Hugo Souza (Corinthians)

Laterais: Alex Sandro (Flamengo), Carlos Augusto (Inter de Milão), Vanderson (Mônaco) e Wesley (Flamengo)

Zagueiros: Danilo (Flamengo), Alexsandro Ribeiro (Lille), Beraldo (PSG), Léo Ortiz (Flamengo) e Marquinhos (PSG)

Meias: Andreas Pereira (Fulham), Andrey Santos (Strasbourg), Bruno Guimarães (Newcastle), Casemiro (Manchester United), Ederson (Atalanta) e Gerson (Flamengo)

Atacantes: Antony (Bétis), Estevão (Palmeiras), Gabriel Martinelli (Arsenal), Vini Jr (Real Madrid), Matheus Cunha (Wolverhampton), Raphinha (Barcelona) e Richarlison (Tottenham).

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